15 novembro 2006

Os Princípios da Geometria Sagrada




Das galáxias às moléculas, a geometria sagrada tem sido o esteio de quase todas as coisas edificadas pela mão do homem. Em todas as ocasiões da criação de uma forma geométrica qualquer, a geometria manifestou-se como unidade de expressão universal. E tal unidade, desde os primórdios dos tempos históricos, tem-se revelado nas construções religiosas.

Os princípios que norteiam disciplinas como a geomancia, a geometria sagrada, a magia ou a electrónica estão fundamentalmente ligados à natureza do Universo. Como uma tecnologia que tem o objectivo de reintegrar a Humanidade no todo cósmico, ela funcionará, como a electricidade, para todas as pessoas que observarem os seus critérios, independentemente dos seus princípios ou propósitos. A aplicação universal dos princípios idênticos da geometria sagrada em lugares separados no tempo, no espaço e nas crenças diferentes atesta a sua natureza transcendental. Assim, encontramo-la nos templos pagãos do Sol, nos relicários de Ísis, nos tabernáculos de Jeové, nos santuários de Marduk, nos santuários erigidos em honra dos santos cristãos, nas mesquitas islâmicas e nos mausoléus reais e sagrados.

A geometria sagrada é capaz de gerar em nós tanto o sentimento de reverência – sentimento esses que experimentamos diante de uma catedral gótica – quanto o da totalidade, vivido quando da execução de um canto gregoriano.

In “Geometria Sagrada”, Nigel Pennick

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